Dívidas da Casas Bahia: “A corda não pode arrebentar para o lado mais fraco”
ESTAMOS APREENSIVOS COM OS FUNCIONÁRIOS DA FILIAL DE GARANHUNS. E NOS SOLIDARIZAMOS
A Casas Bahia, uma das maiores varejistas do país, anunciou neste domingo 28/04, um acordo significativo para a renegociação de suas dívidas com dois dos principais bancos do Brasil, o Banco do Brasil (BB) e o Bradesco. Esta medida estratégica visa reperfilar a dívida da companhia, permitindo um alívio financeiro considerável até o ano de 2027, com a redução de desembolsos na ordem de R$ 4,3 bilhões. Tal iniciativa é vista pelo mercado como um passo fundamental para garantir a sustentabilidade financeira da empresa no curto e médio prazo, minimizando riscos associados à sua liquidez.
Para o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah todas as medidas que forem adotadas neste processo de recuperação das Casas Bahia, precisam levar em consideração que os trabalhadores e as trabalhadoras não podem ser penalizados (as). “Sabemos que em um cenário como esse, em que existe uma briga de peixes grandes, a corda costuma arrebentar sempre para o lado mais fraco, que nesse caso são os (as) trabalhadores (as)”, disse.
O Bradesco BBI, uma das instituições financeiras envolvidas, destacou o impacto positivo deste acordo, considerando-o como um "fôlego importante" para o Grupo Casas Bahia. Este apoio vem em um momento crucial, no qual a empresa enfrenta desafios significativos, porém demonstra uma clara intenção de superá-los, reestruturando-se não apenas financeiramente, mas também em seus aspectos operacionais.
“O sindicato está atento e acompanhando o desenrolar desse caso”, concluiu LOPES
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