Comércio: mundo do trabalho pede cada vez mais qualificação
A disputa para conquistar uma boa
colocação no mundo do trabalho está cada vez mais acirrada, e as
empresas levam em conta todos os diferenciais do trabalhador. Essa
realidade também se aplica à área do comércio.
Com
vistas a atender esse setor da economia, o Campus Taguatinga Centro do
IFB oferece o Curso Técnico em Comércio, com aulas no Centro de
Taguatinga, uma das regiões do Distrito Federal (DF) que tem nessa
atividade econômica seu maior impulsionador. Assim, os alunos e
profissionais podem ter maiores contatos com a realidade das práticas
comerciais.
O treinamento do técnico em comércio tem por objetivo
qualificar os trabalhadores que já estão em atividade ou que pretendem
inserir-se na área, já que, de acordo com a Federação de Comércio de
Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), o Distrito
Federal possui cerca de 60 mil empresas e comércios.
O Curso
Para
implantar o Curso Técnico em Comércio, o IFB realizou uma audiência
pública, buscando descobrir quais as necessidades da região
administrativa de Taguatinga. Nessa consulta, verificou-se que, devido à
grande quantidade de estabelecimentos comerciais na região, a procura
pela qualificação na área tornou-se um dos objetivos para os que atuam
no setor .
De acordo com o coordenador desse curso no IFB,
Richard Wilson Borrozini, essa formação tem duração de um ano e meio;
depois desse período os alunos podem trabalhar em diversas atividades,
incluindo o gerenciamento de empresas que lidem com o comércio.
O
curso tem despertado o interesse de diversos trabalhadores e também de
estudantes, como Diêgo da Silva, que diz estar bastante satisfeito com
os estudos. “O curso é novo e possui uma boa qualidade no ensino. Já
trabalhei com o comércio e resolvi fazer o curso para a minha
qualificação profissional; pretendo trabalhar na área depois”.
Os
profissionais que escolhem essa qualificação poderão atuar em
diferentes áreas, como : técnico, assistente, auxiliar ou analista em
comércio; assistente de produção de bens e serviços; coordenador de
vendas e serviços; supervisor de unidades varejistas; coordenador da
área mercadológica ou, ainda, ser um empreendedor em negócios comerciais
próprios.
O
curso, criado no segundo semestre de 2010, tem cerca de 60 estudantes.
Estes aprendem a desenvolver técnicas de atendimento ao público e
prestação de serviço, a realizar pesquisas de trabalho, a conhecer a
legislação comercial, entre outras atividades.
Visão do mercado de trabalho
Dono
de um comércio há mais de 14 anos, José Alberto de Sousa diz possuir
dificuldades na hora de contratar funcionários. “O mercado de trabalho
fecha para alguns profissionais, hoje em dia, devido a essa carência na
qualificação. Temos que contratar as pessoas avaliando sua experiência
em outros trabalhos, e não a sua formação, que seria o ideal”, diz
Alberto.
O comerciante, que inaugurou, recentemente, uma nova
loja, diz que sentiu dificuldades para achar bons profissionais. “O
problema é que as pessoas chegam sem nenhuma base, sem preparo para
atender o público; por causa disso, muitas das vezes tenho que perder
tempo ensinando esses profissionais. Um curso técnico em comércio é
muito importante para as pessoas que trabalham nesta área”.
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