Senado derruba a minirreforma trabalhista
Ontem, 1º de setembro, o senado federal derrubou integralmente a MP 1.045 que tiraria vários direitos trabalhistas. O placar foi de 47 a 27, para a derrubada da MP e foi uma grande derrota para o governo e principalmente para os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência).
O governo tentou negociar e até propôs um enxugamento da MP para conseguir aprovar, mas não foi suficiente, mas a pressão das centrais sindicais nas ruas, redes sociais e no Congresso Nacional.
Dirigentes de centrais sindicais e políticos se manifestaram nas redes sociais sobre a grande vitória da classe trabalhadora.
Sérgio Nobre, presidente da CUT
Acabamos de derrotar Bolsonaro no Senado, que rejeitou por 47 votos a 27 a MP 1045, nefasta medida de reforma trabalhista que acabava com direitos dos trabalhadores. Luta unitária das Centrais Sindicais, com atos e pressão sobre o Parlamento.
João Carlos Gonçalves, Juruna- secretário-geral da Força Sindical
Os trabalhadores têm algo a comemorar: O senado derrubou a MP1045 que retirava direitos inscritos na CLT. Uma vitória dos sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais que, em ação unitária, dialogaram com cada senador de seus estados.
Antonio Neto, presidente da CSB
Senado rejeita MP 1045, que criava subemprego, sem 13°, FGTS e férias. Medida foi recusada por 47 votos contrários e 27 a favor, em mais uma derrota ao governo. Se aprovada, MP abria margem para trabalho escravo e reduzia remuneração de telemarketing, jornalistas, etc.
Eliziane Gama (Cidadania-MA), senadora
O Senado derrubou a MP 1045/21 por 47 a 27. Uma grande vitória dos trabalhadores. Da forma que veio da Câmara prejudicava a criação de empregos, retirava direitos dos trabalhadores e, na prática, acabava com o programa Jovem Aprendiz. Que dia!
Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador
VITÓRIA! Vencemos! A MP 1045 acaba de ser REJEITADA!
Para o Governo Bolsonaro, não é suficiente tudo estar mais caro! Ainda tentam, via MP, retirar direitos trabalhistas. Um completo ABSURDO! Votamos CONTRA!
Fonte: Redação Mundo Sindical / Foto: Reprodução - 02/09/2021
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