Pandemia da COVID-19 acelera mudanças no mundo do trabalho
As mudanças nas regras trabalhistas,
a escassez de empregos e o desejo de liberdade estão levando à maior
transformação no mundo produtivo desde a revolução industrial. Se os
postos formais são escassos, há cada vez mais espaço para o trabalho
independente, uma tendência que deverá ganhar força no futuro próximo.
E não se trata apenas de empreendedorismo, mas da possibilidade de fornecer serviços para inúmeros clientes. “Cada vez mais os trabalhadores serão os seus próprios patrões”, diz o consultor Eduardo Tancinsky. A tecnologia tem contribuído para a nova realidade.
“Ela facilita a atividade remota e abre caminhos para que a pessoa amplie o campo de atuação.” A pandemia do coronavírus também acelerou as mudanças.
Com ela, o home office desabrochou, aumentando os níveis de satisfação dos profissionais. “Todas as pesquisas mostram que a maioria das empresas está feliz com o desempenho dos colaboradores que dão expediente a distância”, afirma Tancinsky.
E não se trata apenas de empreendedorismo, mas da possibilidade de fornecer serviços para inúmeros clientes. “Cada vez mais os trabalhadores serão os seus próprios patrões”, diz o consultor Eduardo Tancinsky. A tecnologia tem contribuído para a nova realidade.
“Ela facilita a atividade remota e abre caminhos para que a pessoa amplie o campo de atuação.” A pandemia do coronavírus também acelerou as mudanças.
Com ela, o home office desabrochou, aumentando os níveis de satisfação dos profissionais. “Todas as pesquisas mostram que a maioria das empresas está feliz com o desempenho dos colaboradores que dão expediente a distância”, afirma Tancinsky.
Empresários preferem Trump
Jovens são os que mais abrem empresas
O
sumiço dos empregos na crise do coronavírus afetou principalmente os
jovens. Não à toa, eles foram os que mais abriram empresas na pandemia.
Segundo a Serasa Experian, pessoas entre 19 e 30 anos foram responsáveis
por 35% dos negócios surgidos de janeiro a agosto. Para efeito de
comparação, os empreendedores acima de 51 anos tiveram 17% de
participação. “Além de o mercado formal estar difícil, os jovens querem
trabalhar naquilo em que acreditam”, diz Luiz Rabi, economista da
Serasa.
A fábrica automatizada de pães
A
Aryzta, empresa suíça de pães, cookies e bolos, vai inaugurar no
segundo semestre do ano que vem a sua maior planta no país. Ela fica em
Pouso Alegre (MG) e trará uma novidade: será a primeira da indústria de
panificação no mundo a instalar a tecnologia de congelamento contínuo.
Significa que o pão será produzido de forma automatizada, sem nenhuma
interferência humana. Segundo a Aryzta, a unidade deverá gerar 200
empregos diretos e mil indiretos.
''Trabalho de equipe é essencial: ele permite que você culpe mais alguém''
Larry Niven, escritor americano de ficção científica
US$ 34,4 bilhões
Deverá
ser a captação da fintech depagamentos Ant Group, controlada pelo
Alibaba, em sua oferta pública de ações, prevista para 5 de novembro. Se
o número se confirmar, será o maior IPO da história
RAPIDINHAS
»
A BCPAR, empresa controlada pela Buzzi Unicem e pelo Grupo Ricardo
Brennand, assinou contrato para a compra das empresas cimenteiras do
Grupo CRH no Brasil. Segundo José Eduardo Ramos, CEO da Cimento
Nacional, são três fábricas de cimento integradas e duas moagens, todas
operando em estados do Sudeste do país.
» A CRH
Brasil vendeu em 2019 cerca de 2,5 milhões de toneladas. De acordo com a
empresa, a nova aquisição resultará em um fortalecimento do grupo
BCPAR, hoje com fábricas instaladas na Paraíba e em Minas Gerais. A
conclusão do processo de compra está sujeita à aprovação do Cade.
»
O banco americano Goldman Sachs estima que a economia global vá recuar
4,1% em 2020. Enquanto o mundo inteiro sofre, a China deverá fechar o
ano no azul, com alta de 2% do PIB. Na Europa, a queda será de 7,9%.
Nos Estados Unidos, de 3,4%. Em 2021, o Goldman prevê que o PIB global
crescerá 6,3%, pouco abaixo da China (previsão de 7,4%).
»
O crédito é um dos principais motores da economia. Nesse sentido, os
números ressaltam que a retomada já começou. Em setembro, as concessões
de crédito livre (quando as taxas são acordadas entre o cliente e as
instituições financeiras) subiram 7,3% diante de agosto. Considerando
apenas os empréstimos para empresas, a alta foi ainda maior, de 10,6%.
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