UGT realiza videoconferências semanais com seus representados
Em tempos de pandemia e do consequente isolamento social, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) se reinventa diariamente para se manter na luta, garantir o atendimento aos seus mais de 1300 sindicatos filiados e o cumprimento dos direitos trabalhistas – mesmo com as dificuldades trazidas pela avassaladora alta do desemprego no País.
Além de participar de reuniões com governantes, senadores, deputados, representantes do setor patronal, organizações internacionais e com as demais centrais brasileiras, a UGT tem realizado videoconferências semanais com trabalhadores das categorias que representa.
“O objetivo desses encontros virtuais é ouvir de cada categoria suas demandas e necessidades específicas. Dessa forma, levantamos subsídios para negociar tanto com o setor patronal quanto com os representantes dos governos”, explica Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
Na reunião com a categoria dos telefônicos, por exemplo, foi levantada a questão do home office, que veio para ficar, e a necessidade de se criar um regramento para essa modalidade de trabalho.
Já na conversa com os motoboys, foi abordada a precariedade na relação entre esses trabalhadores e as empresas de aplicativos de entrega. A categoria já realizou duas paralisações nacionais e ambas foram apoiadas pela UGT.
Com os motoristas de ônibus, a conversa principal foi em torno da necessidade de instalação de proteções de acrílico nos veículos, a fim de proteger motoristas, cobradores e passageiros.
A UGT também já se reuniu com trabalhadores da saúde, frentistas, servidores públicos e comerciários e continuará realizando teleconferências com as demais categorias representadas.
Todas as demandas levantadas estão sendo devidamente encaminhadas para resolução junto às autoridades competentes.
Durante a pandemia, a UGT participou da produção de protocolos de segurança para retomada da economia. Ainda antes disso, negociou com os supermercadistas e conseguiu garantir aos trabalhadores desse setor o fornecimento de álcool gel, máscaras, medição de temperatura, controle de lotação dos estabelecimentos e proteção de acrílico aos operadores de caixa. Além disso, junto às demais centrais, conseguiu que o governo liberasse R$ 600 (e não R$ 200) para o auxílio emergencial. Também participou das Campanhas Direitos Já e Brasil pela Democracia. Realizou, em parceria com as centrais brasileiras, o megaevento virtual em comemoração ao 1 de Maio. Conseguiu eliminar os “jabutis” da Medida Provisória 936 no Senado. Conseguiu que a Prefeitura de São Paulo aumentasse o número de veículos de transporte coletivo na capital, a fim de evitar aglomerações. A UGT também promoveu, em parceria com a AFL-CIO, um curso virtual de organização sindical para filiados da Região Nordeste. Além disso, muitos de seus sindicatos disponibilizaram espaços para vacinação e hospitais de campanha.
“Vivemos uma crise econômica, com milhões de desempregados; política, com risco de uma ruptura constitucional; e sanitária, com milhares de pessoas perdendo a vida e se contaminando. E a UGT, cuja maioria dos trabalhadores que representa são aqueles da base da pirâmide e que estão na linha de frente durante essa pandemia, se mantém na luta diariamente, em busca de minimizar as consequências econômicas e trabalhistas dessa situação, mas sempre valorizando e priorizando a saúde e a vida da cidadã e do cidadão brasileiro”, finaliza Patah.
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