Sindicato assina protocolo para comércio de rua abrir com horário reduzido e proteção redobrada para trabalhadores e clientes
Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, assinou, na tarde dessa terça-feira (9), junto com representantes dos lojistas e da Prefeitura, um protocolo com medidas de segurança para a abertura do comércio de rua a partir dessa quarta-feira (10).
O funcionamento do comércio de rua, nesse primeiro momento, será das 11 às 15 horas. No caso dos shoppings centers, a liberação deverá ocorrer na quinta-feira (11). Tanto na rua quanto nos shoppings, as lojas respeitarão o limite de funcionamento máximo por dia para evitar sobrecargas no sistema de transporte público da cidade.
O presidente dos Comerciários afirmou que esse é um momento muito delicado, mas os comerciários (as), principalmente aqueles que trabalham por comissão, precisam retornar ao trabalho para manter seus compromissos. “O retorno tem que ser com segurança máxima. A recuperação da economia é importante, mas a vida é muito mais importante”, diz Patah.
Para o prefeito Bruno Covas, a principal regra é o horário de funcionamento. "A expectativa agora é que a gente também consiga assinar com o setor de shoppings centers para que também possam votar a funcionar a partir de quinta-feira e, com isso, já teremos assinado com 5 setores", disse Covas.
Durante a assinatura do protocolo, Ricardo Patah cobrou das entidades patronais que comprometeram-se com medidas de distanciamento social, higiene, sanitização de ambientes, orientação dos clientes e dos trabalhadores, compromisso para testagem dos comerciários e medição de temperatura dos clientes.
Os empresários garantiram que tudo será feito dentro das normas do protocolo. Eles ainda prometeram horários alternativos de funcionamento, redução do expediente, sistema de agendamento para atendimento, protocolo de fiscalização e monitoramento do próprio setor e esquema de apoio para colaboradores que não tenham quem cuide de seus dependentes o período em que estiverem fechadas as creches, escolas e abrigos - especialmente as mulheres, que são mães.
Ricardo enfatizou que a reabertura do comércio depende de um conjunto de fatores que vão desde o rígido cumprimento das normas sanitárias de higiene e distanciamento, até as ações que precisão ser implementadas nos transportes públicos, como medição de temperatura dos usuários e medidas que evitem a superlotação dos veículos, permitindo apenas o transporte de passageiros sentados. “É preciso olhar essa reabertura do comércio como a reabertura da cidade, pois os trabalhadores precisam sentir-se seguros para poder exercer suas funções e a população também precisa ter segurança para sair de casa, caso contrário teremos comércios abertos sem consumidores para comprar”, conclui Patah.
Comentários
Postar um comentário