CADÊ A VOZ DO POVO?
A reunião, embora não estivesse programada, contou também com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de empresários e representantes do setor industrial convocados pelo presidente.
Mais uma vez, aqueles que representam os trabalhadores, ou seja, os líderes do movimento sindical, não foram chamados para a reunião, que tratou dos impactos econômicos da pandemia do coronavírus e da necessidade de um planejamento organizado para a retomada da economia no País.
Vale ressaltar que, desde o início da pandemia, os trabalhadores e suas entidades representativas vêm pedindo diálogo para encaminhar soluções para o grave problema do cononavírus.
Assim como a atuação da UGT e das demais centrais sindicais brasileiras foi decisiva para se chegar ao valor de R$ 600 no auxílio emergencial (já que o presidente queria fechar em míseros R$ 200), também para a derrubada da MP 905 (Contrato Verde Amarelo), que tinha como objetivo claro retirar os direitos trabalhistas, o movimento sindical tem muitas outras propostas a apresentar, uma vez que conhece a fundo e vivencia diariamente a situação dos trabalhadores do Brasil – inclusive daqueles que estão sem emprego (e somam mais de 12 milhões de pessoas) ou desalentados (quase 5 milhões de brasileiros).
Não vamos desistir nem permitir que a voz dos trabalhadores seja calada. São estes que impulsionam a economia; que, com sua força de trabalho, fazem a roda girar; que consomem. Por isso, o mínimo que se espera é que suas necessidades e opiniões sejam levadas em consideração.
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