Ganho real do salário mínimo poderá entrar na pauta
A
briga pela volta da correção que garante o ganho real do salário mínimo
começa a avançar no Congresso. Nesta quarta-feira (2), o deputado
federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, e João
Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados
(Sindnapi), tiveram reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ) para discutir alternativas que mantenham o poder de compra do
mínimo. No jornal O Dia
Uma coisa é certa: a antiga correção,
que leva em conta a inflação e o crescimento Produto Interno Bruto
(PIB), não vai voltar a valer.
O presidente da Câmara sugeriu que
Paulinho e Inocentini apresentem propostas para estimular o debate na
Casa. Serão elaboradas 2 ou 3 propostas para iniciar uma articulação com
as lideranças dos partidos para que a volta do ganho real do salário
mínimo retorne.
"A forma mais justa de garantir ganho
real aos aposentados e consequentemente a quem ganha o salário mínimo é
utilizar uma regra de cálculo que se o país crescer os aposentados
ganham, se não crescer, o mínimo fica como está", avalia Inocentini.
Como era
Em 2004, após acordo com entidades representativas de aposentados e o governo foi estipulada regra que garantia o ganho real do salário mínimo e levava em conta a inflação pelo INPC do ano anterior mais o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Em 2004, após acordo com entidades representativas de aposentados e o governo foi estipulada regra que garantia o ganho real do salário mínimo e levava em conta a inflação pelo INPC do ano anterior mais o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Caso o crescimento do PIB fosse
negativo, o valor considerado para esse indicador na fórmula seria zero.
Logo depois virou lei, mas acabou perdendo a validade no ano passado.
Ou seja, o mínimo deste ano só levou em conta a inflação acumulada. Em
2018, o INPC variou 3,43%.
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