Centrais sindicais discutem greve geral contra reforma da Previdência
Reunidos na última terça-feira, 15, dirigentes das centrais sindicais discutiram estratégias de mobilização contra a reforma da Previdência, o grande pilar do governo de Jair Bolsonaro.
O movimento da Força defende que antes de implementar a reforma previdenciária, o governo deveria explorar todas as possibilidades, como taxar grandes fortunas para aumentar a arrecadação e cobrar grandes devedores.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, as propostas sinalizadas pela equipe econômica de Guedes, como o aumento da idade mínima e a capitalização da Previdência, prejudicam o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros.
Além da Força e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral dos Trabalhadores ( UGT), Nova Central e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) também estiveram presentes na reunião, que aconteceu na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo.
Em 2017, durante a tramitação da reforma da Previdência do ex-presidente Michel Temer na Câmara, as centrais fizeram ao menos dois grandes atos. Um em abril, com a paralisação de transportes, bancos e outras categorias em diversas capitais do país, e o outro em maio, com a presença de 100 mil trabalhadores, segundo os organizadores, em Brasília.
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