Pablito: "Bolsonaro é um governo de milionários, um inimigo do povo contra todos os direitos trabalhistas
Marcello Pablito, dirigente do MRT, trabalhador do restaurante universitário da USP e diretor do SINTUSP, disse que "Bolsonaro foi eleito como herdeiro do golpe institucional e das eleições manipuladas para levar adiante as reformas que Temer não implementou, privatizar as estatais como a Petrobras e subordinar ainda mais nosso país aos interesses das potências imperialistas, especialmente os EUA de Trump. Frente à crise capitalista a burguesia conta com o apoio do avanço do autoritarismo judiciário, de Bolsonaro e dos militares que vêm ganhando presença destacada em seu governo, para levar a cabo a Reforma da Previdência, aprofundar a Reforma Trabalhista e a precarização do trabalho jogando no lixo os direitos historicamente conquistados pela luta da classe trabalhadora".
"Bolsonaro deu declarações enfáticas em defesa do direitos dos patrões explorarem ilimitadamente os trabalhadores. Disse que os trabalhadores devem estar num regime de informalidade permanente. Que os patrões estão 'sufocados' pelos custos trabalhistas, um insulto aos milhões de assalariados que recebem salários miseráveis, são terceirizados, rotativos e sem qualquer direito. Bolsonaro tem como lema: "Os trabalhadores devem escolher: todos os direitos e nenhum emprego, ou menos direitos e algum emprego". Votou a favor da reforma trabalhista e apoia a terceirização irrestrita do trabalho. Odeia os trabalhadores e quer entregar o país aos empresários de Trump. Bolsonaro não faz nenhum esforço em esconder que é um governo de empresários e banqueiros milionários, contra a população pobre com a qual não tem nada a ver", disse Pablito.
Acrescentou que "As centrais sindicais passaram de sua retórica de "se puser pra votar, o Brasil vai parar" para uma política de oferecer uma reforma da previdência alternativa, em discussão com Bolsonaro. Trata-se de uma política escandalosa das principais centrais (CUT, Força Sindical, CTB, e a UGT, que agora está claramente passando para o lado de Bolsonaro). As principais centrais estão dando fôlego ao governo de transição, atuam como traidoras impotentes do proletariado brasileiro, colaboradoras do entreguismo ao imperialismo. No que se refere à CUT e à CTB, dividem tarefas com o PT no interior da dita "resistência democrática": pelo alto, o PT busca atrair para esta "frente" os partidos da burguesia que se indispuserem com Bolsonaro, dividindo as fileiras da classe trabalhadora, e subordinando-a de conjunto ao programa destes partidos burgueses para aplicar os ataques econômicos; por baixo, as centrais sindicais freiam as lutas e negociam com o governo a "paz social". As burocracias sindicais dão continuidade, num novo cenário histórico, ao papel que tiveram de freio às paralisações nacionais de 2017, garantindo o isolamento e a fragmentação de qualquer tipo de luta, impulsionando a divisão da classe trabalhadora e abrindo o caminho para a aprovação da reforma trabalhista."
Para abolir a reforma trabalhista e barrar a reforma da previdência (a nível nacional e nos municípios, como o SAMPAPREV em SP que Bruno Covas quer aprovar ainda este ano) é fundamental a unificação do conjunto da classe trabalhadora, o que implica que as grandes centrais sindicais como a CUT e a CTB rompam sua paralisia traidora, organizem um plano de luta sério com mobilizações massivas que culminem numa greve geral, que deve ser coordenada pelos próprios organismos de auto-organização das massas. Os franceses mostram que, com os métodos da luta de classes, é possível golpear fortemente os planos neoliberais dos governos mais fortes. Por que não podemos fazer como os franceses e colocar Bolsonaro entre a espada e a parede, a começar por dar um grande exemplo barrando o SAMPAPREV em SP? Estamos dispostos a colocar todas as nossas forças a serviço de uma batalha unificada contra a reforma da previdência, disponibilizando o Esquerda Diário como ferramenta para a organização da luta".
Destacou que, "Como parte desse processo, nós do MRT e do Esquerda Diário também defendemos a necessidade de que a classe trabalhadora retome os sindicatos como instrumentos de organização e luta, se apoiando na força do movimento de mulheres, negro, indígena e LGBT para revolucioná-los, unificando os trabalhadores efetivos e terceirizados".
Pablito finalizou dizendo que "Precisamos abolir a reforma trabalhista, acabar com a terceirização e a informalidade. Construir um volume de forças real com a política da frente única dos trabalhadores, para a ação na luta de classes, é a única via para enfrentar seriamente Bolsonaro, os golpistas e o autoritarismo judiciário, que encabeça a campanha pela reforma da previdência. Uma resposta que se oponha ao projeto escravista de Bolsonaro e defenda de fato os interesses da classe trabalhadora, necessariamente precisaria levantar um programa que faça com que sejam os capitalistas aqueles que paguem por essa crise, a começar pela abolição da reforma trabalhista e do infernal trabalho intermitente, avançando para a divisão das horas de trabalho entre empregados e desempregados, para a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, e a incorporação de todos os terceirizados como trabalhadores efetivos. Lutando contra as privatizações e o entreguismo de Bolsonaro, defendendo uma Petrobras 100% estatal sob gestão dos trabalhadores e controle da população, sem um centavo para os acionistas privados."
"Bolsonaro deu declarações enfáticas em defesa do direitos dos patrões explorarem ilimitadamente os trabalhadores. Disse que os trabalhadores devem estar num regime de informalidade permanente. Que os patrões estão 'sufocados' pelos custos trabalhistas, um insulto aos milhões de assalariados que recebem salários miseráveis, são terceirizados, rotativos e sem qualquer direito. Bolsonaro tem como lema: "Os trabalhadores devem escolher: todos os direitos e nenhum emprego, ou menos direitos e algum emprego". Votou a favor da reforma trabalhista e apoia a terceirização irrestrita do trabalho. Odeia os trabalhadores e quer entregar o país aos empresários de Trump. Bolsonaro não faz nenhum esforço em esconder que é um governo de empresários e banqueiros milionários, contra a população pobre com a qual não tem nada a ver", disse Pablito.
Acrescentou que "As centrais sindicais passaram de sua retórica de "se puser pra votar, o Brasil vai parar" para uma política de oferecer uma reforma da previdência alternativa, em discussão com Bolsonaro. Trata-se de uma política escandalosa das principais centrais (CUT, Força Sindical, CTB, e a UGT, que agora está claramente passando para o lado de Bolsonaro). As principais centrais estão dando fôlego ao governo de transição, atuam como traidoras impotentes do proletariado brasileiro, colaboradoras do entreguismo ao imperialismo. No que se refere à CUT e à CTB, dividem tarefas com o PT no interior da dita "resistência democrática": pelo alto, o PT busca atrair para esta "frente" os partidos da burguesia que se indispuserem com Bolsonaro, dividindo as fileiras da classe trabalhadora, e subordinando-a de conjunto ao programa destes partidos burgueses para aplicar os ataques econômicos; por baixo, as centrais sindicais freiam as lutas e negociam com o governo a "paz social". As burocracias sindicais dão continuidade, num novo cenário histórico, ao papel que tiveram de freio às paralisações nacionais de 2017, garantindo o isolamento e a fragmentação de qualquer tipo de luta, impulsionando a divisão da classe trabalhadora e abrindo o caminho para a aprovação da reforma trabalhista."
Para abolir a reforma trabalhista e barrar a reforma da previdência (a nível nacional e nos municípios, como o SAMPAPREV em SP que Bruno Covas quer aprovar ainda este ano) é fundamental a unificação do conjunto da classe trabalhadora, o que implica que as grandes centrais sindicais como a CUT e a CTB rompam sua paralisia traidora, organizem um plano de luta sério com mobilizações massivas que culminem numa greve geral, que deve ser coordenada pelos próprios organismos de auto-organização das massas. Os franceses mostram que, com os métodos da luta de classes, é possível golpear fortemente os planos neoliberais dos governos mais fortes. Por que não podemos fazer como os franceses e colocar Bolsonaro entre a espada e a parede, a começar por dar um grande exemplo barrando o SAMPAPREV em SP? Estamos dispostos a colocar todas as nossas forças a serviço de uma batalha unificada contra a reforma da previdência, disponibilizando o Esquerda Diário como ferramenta para a organização da luta".
Destacou que, "Como parte desse processo, nós do MRT e do Esquerda Diário também defendemos a necessidade de que a classe trabalhadora retome os sindicatos como instrumentos de organização e luta, se apoiando na força do movimento de mulheres, negro, indígena e LGBT para revolucioná-los, unificando os trabalhadores efetivos e terceirizados".
Pablito finalizou dizendo que "Precisamos abolir a reforma trabalhista, acabar com a terceirização e a informalidade. Construir um volume de forças real com a política da frente única dos trabalhadores, para a ação na luta de classes, é a única via para enfrentar seriamente Bolsonaro, os golpistas e o autoritarismo judiciário, que encabeça a campanha pela reforma da previdência. Uma resposta que se oponha ao projeto escravista de Bolsonaro e defenda de fato os interesses da classe trabalhadora, necessariamente precisaria levantar um programa que faça com que sejam os capitalistas aqueles que paguem por essa crise, a começar pela abolição da reforma trabalhista e do infernal trabalho intermitente, avançando para a divisão das horas de trabalho entre empregados e desempregados, para a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, e a incorporação de todos os terceirizados como trabalhadores efetivos. Lutando contra as privatizações e o entreguismo de Bolsonaro, defendendo uma Petrobras 100% estatal sob gestão dos trabalhadores e controle da população, sem um centavo para os acionistas privados."
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