Mulheres das centrais sindicais defendem campanha permanente contra a violência
FONTE: Portal CTB
Em reunião na sede nacional da Central
dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em São Paulo, o Fórum
Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT)
decidiu nesta terça-feira (8) abraçar com mais dedicação ainda os 16
Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres de 2017.
As sindicalistas das seis maiores centrais do país (CSB, CTB, CUT,
Força Sindical, Nova Central e UGT), que compõem o FNMT, resolveram
empoderar a participação do movimento sindical no ativismo por igualdade
de gênero e pelo fim da violência.
“Todas as representantes das centrais sindicais assumiram o compromisso de desenvolver campanhas durante todos os dias do ano, sem trégua para a discriminação e a violência”, diz Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
Elas enfatizaram ainda a necessidade de mais visibilidade para as ações das mulheres nos veículos de comunicação das centrais para as informações chegarem com maior rapidez às seções estaduais e aos sindicatos filiados.
Foram debatidos também temas que afetam o cotidiano, como a violência doméstica, que é universal e atinge de maneira silenciosa milhares de mulheres de todas as classes sociais, explica Maria Auxiliadora, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical. "A violência pode ser física, psicológica, verbal e patrimonial. No trabalho, a violência é moral e sexual", completa.
Outra bandeira das sindicalistas é o empoderamento, ou seja, mais mulheres nos cargos de poder. “Devemos estabelecer metas para concretizá-la, ou seja, conquistar, de fato, estes cargos na estrutura sindical”, diz Auxiliadora, que ressaltou ainda “a importância de as mulheres lutarem contra a reforma da Previdência, porque, se aprovada como está, as trabalhadoras serão as mais prejudicadas".
“Precisamos envolver os sindicatos em nossas ações”, define Arêas. Ficou combinado panfletagens denunciando as violências às mulheres porque o Brasil é um dos países mais violentos do mundo nas questões de gênero.
Somente no ano passado foram assassinadas 4.657 mulheres no país “e o Parlamento quer tirar a palavra feminicídio (assassinato de mulher somente por ser mulher) do Código Penal” em vez de ampliar as políticas de direitos e de vida”, rebate Kátia Gaivoto, vice-presidenta da CTB-MG e secretária-geral adjunta nacional da CTB.
Adilson Araújo, presidente nacional da CTB acompanhou a abertura da reunião. “As mulheres são um braço forte e fundamental na luta e no enfrentamento da ofensiva conservadora contra a classe trabalhadora”, afirma.
As dirigentes do FNMT decidiram pela criação de uma campanha que mostre a cara das mulheres trabalhadoras na resistência aos retrocessos, ao preconceito e à violência. A próxima reunião está prevista para acontecer no dia 12 de dezembro, na sede da Força Sindical, em São Paulo.
“Todas as representantes das centrais sindicais assumiram o compromisso de desenvolver campanhas durante todos os dias do ano, sem trégua para a discriminação e a violência”, diz Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
Elas enfatizaram ainda a necessidade de mais visibilidade para as ações das mulheres nos veículos de comunicação das centrais para as informações chegarem com maior rapidez às seções estaduais e aos sindicatos filiados.
Foram debatidos também temas que afetam o cotidiano, como a violência doméstica, que é universal e atinge de maneira silenciosa milhares de mulheres de todas as classes sociais, explica Maria Auxiliadora, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical. "A violência pode ser física, psicológica, verbal e patrimonial. No trabalho, a violência é moral e sexual", completa.
Outra bandeira das sindicalistas é o empoderamento, ou seja, mais mulheres nos cargos de poder. “Devemos estabelecer metas para concretizá-la, ou seja, conquistar, de fato, estes cargos na estrutura sindical”, diz Auxiliadora, que ressaltou ainda “a importância de as mulheres lutarem contra a reforma da Previdência, porque, se aprovada como está, as trabalhadoras serão as mais prejudicadas".
“Precisamos envolver os sindicatos em nossas ações”, define Arêas. Ficou combinado panfletagens denunciando as violências às mulheres porque o Brasil é um dos países mais violentos do mundo nas questões de gênero.
Somente no ano passado foram assassinadas 4.657 mulheres no país “e o Parlamento quer tirar a palavra feminicídio (assassinato de mulher somente por ser mulher) do Código Penal” em vez de ampliar as políticas de direitos e de vida”, rebate Kátia Gaivoto, vice-presidenta da CTB-MG e secretária-geral adjunta nacional da CTB.
Adilson Araújo, presidente nacional da CTB acompanhou a abertura da reunião. “As mulheres são um braço forte e fundamental na luta e no enfrentamento da ofensiva conservadora contra a classe trabalhadora”, afirma.
As dirigentes do FNMT decidiram pela criação de uma campanha que mostre a cara das mulheres trabalhadoras na resistência aos retrocessos, ao preconceito e à violência. A próxima reunião está prevista para acontecer no dia 12 de dezembro, na sede da Força Sindical, em São Paulo.
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