Reforma trabalhista fomenta fraudes, denunciam entidades
Senado iniciou ontem votação da reforma
Associações nacionais de procuradores, magistrados e advogados
trabalhistas divulgaram segunda (5) nota conjunta, denunciando que a
reforma trabalhista-sindical (PLC 38/17) “fomenta vínculos precários e
empregos sem qualidade” e abre um imenso leque de possibilidades que vai
“fortalecer fraudes” nas relações de trabalho.
O documento explica o que está por trás de cada uma das mudanças em 100
artigos e 200 dispositivos da CLT, modificados a pretexto de
“modernizar as relações do trabalho”. Segundo a nota, ao contrário do
que é divulgado, as mudanças propostas “desconstroem totalmente o
espírito das relações trabalhistas e do Direito do Trabalho no Brasil”.
Para os signatários, a reforma diminuirá a qualidade dos empregos,
reduzirá direitos, dificultará o acesso á Justiça pelo trabalhador,
fomentará o descumprimento da legislação pelo patrão e, por fim,
aumentará a insegurança jurídica nas relações trabalhistas.
Além disso, a nota manifesta preocupação com o enfraquecimento dos
representantes dos trabalhadores, por meio da extinção do imposto
sindical, e da ascensão do ‘negociado sobre o legislado’. Os operadores
da Justiça afirmam que Sindicato “frágil e sem representatividade
consiste na antítese da ideia de sindicalismo”.
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