Um dia para entrar para a história
O dia 24 de maio, fica marcado na história recente
do País como “O dia em que os trabalhadores tomaram Brasília e mudaram o
Brasil”. Pode até parecer presunção, mas é realmente o que esperamos
que ocorra na Capital Federal e no País. E é para isto que estamos
lutando!
Quando as propostas das reformas trabalhista e
previdenciária vieram à tona, movimento sindical e trabalhadores logo
começaram a preparar-se para não permitir que fossem aprovadas em seus
textos originais. Afinal, como foram lançadas, as propostas suprimem
direitos históricos dos trabalhadores, trazendo prejuízos incalculáveis a
todos os que trabalham, aos aposentados, a quem está ingressando no
mercado de trabalho e, até, para as futuras gerações.
Em 25 de
janeiro 30 mil aposentados e trabalhadores lotaram a rua do Carmo, em
São Paulo, pedindo mudanças nas propostas de reformas do governo. No dia
28 de abril as centrais, em unidade de ação, realizaram atos,
paralisações e greves por todo o País, com a participação de milhões de
pessoas, contra a barbárie que o governo nos quer fazer engolir.
Neste
dia 24 cerca de 100 mil pessoas saíram de suas cidades e Estados de
origem e estão sendo esperadas em Brasília, arregimentadas pelas
entidades filiadas às centrais. Serão trabalhadores das mais diversas
categorias, aposentados, estudantes, movimentos sociais, que se
deslocarão, em Marcha, dos mais distantes rincões do País para, em
frente ao Congresso Nacional, externarem, de forma pacífica e
democrática, todo o seu descontentamento contra mais esta arbitrariedade
que querem nos impor.
Dirigentes das centrais e de sindicatos
filiados já se encontram, há dias, em Brasília, realizando um corpo a
corpo com parlamentares para sensibilizá-los a apoiar a causa dos
trabalhadores.
Sabemos que a luta pelos nossos direitos é bastante
árdua. Mas sabemos, também, que unidos e mobilizados somos capazes de
reverter este quadro, hoje bastante desfavorável aos trabalhadores.
Participem desta luta, pois ela é de todo o povo brasileiro!
João Carlos Gonçalves – Juruna
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