Centrais sindicais assinam documento unitário contra reformas que retiram direitos
Neste 1º de maio, as centrais sindicais elaboraram um documento em
unidade repudiando as reformas da Previdência e trabalhista e o projeto
de terceirização aprovado, recentemente, pelo Congresso Nacional e
sancionado pelo presidente Michel Temer.
Os sindicalistas ressaltaram a importância do ato realizado no último
dia 28 de abril que "entrará para a história do povo brasileiro como o
dia em que a maioria esmagadora dos trabalhadores disse NÃO à PEC 287,
que destrói o direito à aposentadoria, NÃO ao PL 6787, que rasga a CLT e
NÃO à lei 4302, que permite a terceirização de todas as atividades de
uma empresa."
Os sindicalistas destacam no texto a expressiva participação de
inúmeras categorias nos atos realizados de norte a sul do país, além do
apoio dos movimentos sociais, como a UNE, de entidades da sociedade
civil como a CNBB, a OAB, o Ministério Público do Trabalho, associações
de magistrados e advogados trabalhistas, com o apoio dos nossos
companheiros do movimento sindical internacional, e contou também com
uma enorme simpatia popular.
No documento, os sindicalistas exigem a retirada das propostas da pauta
do Congresso Nacional por considerarem nefatas aos trabalhadores
brasileiros. "Não aceitamos perder nossos direitos previdenciários e
trabalhistas. Nos atos de todas as centrais sindicais pelo país neste 1º
de Maio de 2017, dia do trabalhador, reafirmamos nosso compromisso de
unidade para derrotar as propostas de reforma da previdência, da reforma
trabalhista e da lei que permite a terceirização ilimitada."
E finalizam o documento alertando que "o próximo passo é Ocupar
Brasília para pressionar o governo e o Congresso a reverem seus planos
de ataques aos sagrados direitos da classe trabalhadora. Sobre essa
base, as centrais sindicais estão abertas, como sempre estiveram, ao
diálogo".
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