Centrais sindicais criticam conteúdo e preparam resistência às "reformas" anti-povo propostas por Temer

Representantes das principais centrais sindicais do país, reunidos na quinta-feira, 12/01, em São Paulo, decidiram afirmar publicamente que são contrários ao "conteúdo" das reformas propostas por Temer - a previdenciária e a trabalhista - e a terceirização sem limites. E garantem muita mobilização para impedir a aprovação de retrocessos ou retirada de direitos.
O anúncio ocorre 20 dias após alguns dirigentes sindicais, presentes ao anúncio da reforma trabalhista no Palácio do Planalto, terem tecido elogios públicos à proposta. A CUT não participou da cerimônia e desde o início do governo do ex-vice-presidente da República tem se posicionado contrária à retirada de direitos.
Proposta de consenso
Essa posição foi reiterada por Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da CUT, que falou em nome da entidade durante a reunião, com representantes de sete centrais sindicais. "O que prevaleceu neste encontro foi a proposta de consenso para impedir a retirada de direitos", relatou Quintino.
Carta a Presidência
As centrais também decidiram enviar carta à Presidência da República reivindicando que o governo não peça urgência na tramitação das duas propostas. Foi a primeira reunião das centrais neste ano. Participaram representantes da Força, da Conlutas, da CTB, da Nova Central, CSB e da UGT.
Fonte: Imprensa SindBancários com Contraf-CUT
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