Centrais próximas a Temer, Força e UGT são acusadas de atuarem como "agente duplo"
Dirigentes de centrais da oposição consideram que tanto a Força Sindical
quanto a União Geral dos Trabalhadores (UGT) têm agido de forma dúbia
para evitar a perda de apoio na base em função da aproximação com o
governo Michel Temer. Eles citam como exemplo a reunião entre as
entidades para a realização de uma greve geral, programada para
sexta-feira passada (11).
Um sindicalista da Central Única dos Trabalhadores (CUT) disse que os presidentes da Força e da UGT chegaram a afirmar que estavam participando da reunião para sinalizar a seus associados que apoiavam o ato, mas informaram na ocasião que não iriam participar, como de fato aconteceu. Na mesma semana, UGT e Força se reuniram com o ministro da Fazenda Henrique Meirelles num ensaio de aproximação e apoio às reformas trabalhistas.
O deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força, afirmou que na reunião ficou definido o dia 25 como o dia do ato nacional pela garantia dos direitos trabalhistas. A data, segundo ele, ficou definida entre diretores de todas as entidades, mas a CUT foi pressionada pela base a antecipar o ato.
Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), ligada ao PCdoB, mas com presença também do PDT e PT, disse que o alinhamento da UGT e Força com governo não tem respaldo das bases. "Vamos disputar essas bases. O trabalhador não foi consultado sobre a aproximação da Força e UGT com o governo." Adilson afirmou que a CTB e as demais centrais também querem manter o diálogo aberto com o governo.
Críticas
Em discurso nas plenárias sindicais da Força, o metalúrgico Miguel Torres, vice-presidente da entidade, subiu o tom contra o governo Temer para evitar uma migração de sindicatos para a CUT.
"Não vamos admitir perda de direitos. O governo precisa tomar algumas providências antes das reformas, como taxar grandes fortunas, lucros e dividendos." A CUT afirmou que já há migração de sindicatos para a sua base. Paulinho, porém, negou.
Link original da matéria: http://noticias.r7.com/brasil/centrais-proximas-a-temer-forca-e-ugt-sao-acusadas...
Um sindicalista da Central Única dos Trabalhadores (CUT) disse que os presidentes da Força e da UGT chegaram a afirmar que estavam participando da reunião para sinalizar a seus associados que apoiavam o ato, mas informaram na ocasião que não iriam participar, como de fato aconteceu. Na mesma semana, UGT e Força se reuniram com o ministro da Fazenda Henrique Meirelles num ensaio de aproximação e apoio às reformas trabalhistas.
O deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força, afirmou que na reunião ficou definido o dia 25 como o dia do ato nacional pela garantia dos direitos trabalhistas. A data, segundo ele, ficou definida entre diretores de todas as entidades, mas a CUT foi pressionada pela base a antecipar o ato.
Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), ligada ao PCdoB, mas com presença também do PDT e PT, disse que o alinhamento da UGT e Força com governo não tem respaldo das bases. "Vamos disputar essas bases. O trabalhador não foi consultado sobre a aproximação da Força e UGT com o governo." Adilson afirmou que a CTB e as demais centrais também querem manter o diálogo aberto com o governo.
Críticas
Em discurso nas plenárias sindicais da Força, o metalúrgico Miguel Torres, vice-presidente da entidade, subiu o tom contra o governo Temer para evitar uma migração de sindicatos para a CUT.
"Não vamos admitir perda de direitos. O governo precisa tomar algumas providências antes das reformas, como taxar grandes fortunas, lucros e dividendos." A CUT afirmou que já há migração de sindicatos para a sua base. Paulinho, porém, negou.
Link original da matéria: http://noticias.r7.com/brasil/centrais-proximas-a-temer-forca-e-ugt-sao-acusadas...
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