Secretário de Previdência se reunirá com centrais sindicais no dia 10 de junho
Somente nesta terça-feira, 20 dias após a posse do presidente em
exercício, Michel Temer, o secretário de Previdência, Marcelo Caetano,
foi oficialmente nomeado para o cargo. A confirmação foi feita com a
publicação no Diário Oficial da União, embora seu nome já fosse
conhecido desde o início do governo. Segundo uma fonte ligada ao
secretário, ele participará da reunião entre as centrais sindicais e o
governo, no próximo dia 10, para receber as propostas dos trabalhadores
para a reforma da Previdência.
Na última segunda-feira, encontro entre a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central Sindical Brasileira (CSB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) traçou as primeiras propostas a serem levadas ao governo. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) não reconheceu a legitimidade do governo Temer e se negou a negociar qualquer alteração na concessão de benefícios do INSS.
O texto a ser apresentado — e que será finalizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) — combate a fixação da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria por tempo de contribuição. Além disso, as centrais propõem o fim da desoneração da folha de pagamento, a legalização dos jogos de azar, com a taxação sobre os lucros, e a cobrança previdenciária para os times de futebol. As propostas tem o objetivo de reduzir o déficit previdenciário, estimado em R$ 167 bilhões este ano.
— O texto será um conjunto de propostas que foram consenso entre as entidades sindicais. A maioria das ideias está relacionada à melhoria da arrecadação, ou seja, tem foco na receita — disse Clemente Ganz, diretor técnico do Dieese.
Por parte do governo, as principais propostas — e as mais impopulares — são a fixação de uma idade mínima para se aposentar por tempo de contribuição (aos 65 anos para homens e mulheres) e a desvinculação do reajuste dos benefícios do INSS do aumento do salário mínimo nacional.
Link original da matéria: http://oglobo.globo.com/economia/secretario-de-previdencia-se-reunira-com-centra...
Na última segunda-feira, encontro entre a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central Sindical Brasileira (CSB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) traçou as primeiras propostas a serem levadas ao governo. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) não reconheceu a legitimidade do governo Temer e se negou a negociar qualquer alteração na concessão de benefícios do INSS.
O texto a ser apresentado — e que será finalizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) — combate a fixação da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria por tempo de contribuição. Além disso, as centrais propõem o fim da desoneração da folha de pagamento, a legalização dos jogos de azar, com a taxação sobre os lucros, e a cobrança previdenciária para os times de futebol. As propostas tem o objetivo de reduzir o déficit previdenciário, estimado em R$ 167 bilhões este ano.
— O texto será um conjunto de propostas que foram consenso entre as entidades sindicais. A maioria das ideias está relacionada à melhoria da arrecadação, ou seja, tem foco na receita — disse Clemente Ganz, diretor técnico do Dieese.
Por parte do governo, as principais propostas — e as mais impopulares — são a fixação de uma idade mínima para se aposentar por tempo de contribuição (aos 65 anos para homens e mulheres) e a desvinculação do reajuste dos benefícios do INSS do aumento do salário mínimo nacional.
Link original da matéria: http://oglobo.globo.com/economia/secretario-de-previdencia-se-reunira-com-centra...
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