RISCOS TRABALHISTAS EXISTEM PARA QUEM DESCONHECE OU NÃO AGE PREVENTIVAMENTE
Sergio Ferreira Pantaleão
Hodiernamente
é muito importante poder dispor de ferramentas tecnológicas que nos
auxiliam na pesquisa e orientação quanto aos aspectos e dificuldades no
gerenciamento das questões trabalhistas.
Inúmeros são os sites, blogs,
twitters, e-mails, boletins e até assessorias via fone ou internet que
possibilitam atualizações rápidas e essenciais para desenvolver nossos
trabalhos.
No
entanto, o que percebemos é que grande parte dos problemas apontados
abaixo ainda continuam sendo o "calcanhar de Aquiles" de inúmeras
empresas frente à Justiça do Trabalho.
Questões como jornada de trabalho, horas extras, intervalo intrajornada, adicional noturno, equiparação salarial, horas in itinere, horas sobreaviso, verbas rescisórias,
férias, entre outros, insistem em causar grandes impactos nos
orçamentos das empresas por conta das reclamatórias trabalhistas devido a
falta de procedimentos internos que minimizem estes riscos.
Se
há uma grande demanda nas ferramentas de informação sobre as questões
trabalhistas (direitos e obrigações das partes), pode-se presumir que a
causa destes impactos é a falta de ação na busca da contenção destas
anomalias.
Os responsáveis pela administração e gestão de pessoas da
empresa precisam agir de forma a identificar os focos causadores dos
principais problemas laborais enfrentados pela organização.
Para
tanto é preciso se organizar e estabelecer procedimentos para que estes
sejam efetivamente utilizados, reavaliados e melhorados de forma que as
mudanças que ocorrerem ao longo do tempo, possam ser assimiladas e
controladas por meio destes parâmetros.
É
como utilizar o método PDCA no gerenciamento e controle das questões
trabalhistas, estabelecendo metas (Plan - Planejar), executando as
tarefas definidas no planejamento (Do - Executar), comparar os
resultados alcançados na execução com o planejado (Check - Checar) e
agir de forma a implementar soluções que eliminem eventuais divergências
entre o planejado e o executado (Action - Agir).
Talvez
a etapa mais difícil deste ciclo seja o planejamento, pois identificar
claramente o problema, investigar as características, descobrir as
causas e estabelecer um plano de ação exige conhecimento prático da área trabalhista.
Ainda
que se pense não ter toda a experiência prática necessária, há
condições de desenvolver um plano de ação para conter, senão todos, os
principais problemas ou os que mais afetam negativamente a empresa.
O controle de documentos básicos como:
-
Contrato de trabalho incompleto;
-
Controle de exames médicos;
-
Controle de intra e interjornada;
-
Supressão de horas extras;
-
Alteração de horário e de jornada de trabalho;
-
Controle da segurança e medicina do trabalho (PPRA, PCMSO, PPP) e diversos outros procedimentos, podem ser estudados e compreendidos.
Para
minimizar os riscos trabalhistas, evitar reclamatórias, criar
procedimentos de forma a orientar os empregados e alertar os
responsáveis pela gestão de pessoas (chefes, gerentes, supervisores) da
empresa, conheça a obra:
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