Movimentos sociais planejam atos contra impeachment na sexta-feira
A Frente
Brasil Popular, formada por cerca de 60 entidades, o Povo Sem Medo, a
Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST) e dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a União Nacional dos
Estudantes (UNE) estão entre os organizadores dos eventos em todo o
país.
De acordo com o
presidente estadual da CUT/SP, Douglas Izzo, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva confirmou presença no evento da capital paulista, mas a
participação da presidente Dilma não está acertada. A assessoria do
Instituto Lula não garante que ele irá ao ato.
Ainda
segundo o sindicalista, a intenção dos organizadores é levar à avenida
Paulista pelo menos a mesma quantidade de manifestantes do ato de
dezembro do ano passado. "Então, no mínimo, são 120 mil pessoas, mas
esperamos que até 200 mil podem ir", estimou Izzo. Os manifestantes
defenderão, segundo ele, valores democráticos, políticas sociais e
direitos trabalhistas e serão contrários ao impeachment de Dilma.
Questionado
se haverá protestos contra a política econômica do governo federal,
Izzo afirmou que a posição dos movimentos sociais é "clara e pública".
"Propomos mudanças para superar o estado de paralisia da economia e que
gerem desenvolvimento, emprego e renda, em especial focado no
fortalecimento do mercado interno e do crédito como saída para o atual
momento de dificuldade da economia", afirmou.
O ato em São
Paulo está previsto para começar às 16h com apresentações culturais e
discursos políticos serão feitos a partir das 18h, segundo os
organizadores.
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