Nome sujo’ não pode impedir contratação de trabalhador, determina projeto de lei no Senado
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) considera discriminação a prática de empresas que consultam serviços de proteção ao crédito antes de decidir sobre a contratação de futuros empregados.
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Por
essa razão, apresentou o Projeto de Lei do Senado 781/2015 para proibir
que a situação de inadimplência financeira seja um obstáculo para
acesso ao emprego ou cargo público.
De acordo com o senador, essa
discriminação vem ocorrendo de duas formas: na primeira, os
empregadores solicitam a esses serviços informações sobre o aspirante ao
emprego e as usam como determinante para a contratação. A segunda
decorre da exigência de certidão que comprove a sua condição de
adimplente do candidato à vaga.
A questão é complexa, e penso que
apesar da boa intenção a lei não teria resultados práticos na vida dos
desempregados endividados. Assim como uma lei do governo Lula que previa
que as empresas não poderiam exigir prazos de experiência anterior nas
suas contratações.
Imposições como essas não funcionam na
prática, primeiro porque o governo não tem condições de fiscalizar, o
combalido Ministério do Trabalho e Emprego padece com falta de recursos
básicos em sua estrutura e com número muito deficiente de fiscais.
Segundo
porque vai sempre valer a palavra final da empresa nas contratações, o
governo pode baixar as determinações que quiser as organizações sempre
vão fazer suas admissões no contexto do que for melhor para elas e para o
andamento de suas atividades, a “régua” de exigências estará sempre em
poder dos Rh’s e seus recrutadores.
Em 2012 aqui no blog, lançamos a seguinte “provocação” no bom sentido para reflexão:
Afinal, mau pagador pode ser um bom funcionário?
A
questão também gera muita polêmica pois administrar bem o próprio
dinheiro é uma qualidade que faz a diferença para muitos recrutadores.
E você, qual sua opinião?
Fonte: Opinião RH
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