Centrais sindicais fazem passeata no Centro do Recife
Foto: Força Sindical-PE
Trabalhadores das centrais sindicais realizam um ato na manhã desta quinta (10) no centro do Recife. Após concentração na Praça do Derby, o grupo saiu, por volta das 9h, em direção às avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes, na área central do Recife. A passeata é um manifesto contra a corrupção, a alta de impostos e juros. Os manifestantes defendem o fim do fator previdenciário, além da garantia de emprego e da carga horária sem redução de salários, igualdade salarial para as mulheres e valorização dos direitos dos aposentados.
Utilizando carros de som, faixas e panfletos, os trabalhadores interditaram a faixa local da Avenida Agamenon Magalhães e a rua Dom Bosco. Segundo as centrais sindicais, há a estimativa de 300 pessoas acompanhando a manifestação. Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o tráfego segue lento no Centro da cidade. Para os motoristas, a indicação é seguir pela Rua do Príncipe ou pela Rua da Aurora. A companhia não estimou a quantidade de pessoas que estão acompanhando o protesto.
O movimento tem a participação da Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB-PE), Nova Central, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-PE) e União Geral dos Trabalhadores (UGT-PE). Trabalhadores terceirizados e da construção civil também aderiram ao movimento e integram a passeata com o objetivo de defender os direitos trabalhistas das respectivas categorias.
De acordo com Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical de Pernambuco, o objetivo do ato é sinalizar a importância da valorização dos direitos dos trabalhadores.“Estamos aqui porque nesse momento de crise, a pauta trabalhista está trancada. Nossas reivindicações de todos os anos estão sendo esquecidas por conta da corrupção”, reclama. Segundo ele, o movimento é apartidário e busca, exclusivamente, alertar os representantes do Governo para a pauta dos trabalhadores.
A passaeata segue em direção ao Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife. Representantes das centrais sindicais desejam se reunir com representantes da Casa Civil. “Desde a posse do governador Paulo Câmara, não houve discussão com as centrais sindicais sobre os direitos dos trabalhadores”, alega Júnior.
Segundo a assessoria de comunicação da Casa Civil, os trabalhadores permaneceram por cerca de 10 minutos em frente ao Palácio do Campo das Princesas, mas não organizaram uma comissão para negociações com representantes do Governo, apesar da disponibilidade para diálogo. De acordo com Rinaldo Júnior, os planos de formar uma comissão foram desfeitos devido à ausência do governador do Estado. "Paulo Câmara está há 344 dias sem fazer nenhuma reunião com os trabalhadores das centrais sindicais. Não queremos ser atendidos por intermediários do Governo", pontua, referindo-se às reuniões com o secretário executivo de coordenação da Casa Civil, Marcelo Canuto.
Na próxima sexta (11), as centrais sindicais se reúnem novamente para planejar novas mobilizações. "O nosso objetivo é fazer uma renião com Paulo Câmara, portanto vamos avaliar as possibilidades de novas manifestações até que os trabalhadores sejam ouvidos pelo governador", frisa Júnior.
Utilizando carros de som, faixas e panfletos, os trabalhadores interditaram a faixa local da Avenida Agamenon Magalhães e a rua Dom Bosco. Segundo as centrais sindicais, há a estimativa de 300 pessoas acompanhando a manifestação. Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o tráfego segue lento no Centro da cidade. Para os motoristas, a indicação é seguir pela Rua do Príncipe ou pela Rua da Aurora. A companhia não estimou a quantidade de pessoas que estão acompanhando o protesto.
O movimento tem a participação da Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB-PE), Nova Central, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-PE) e União Geral dos Trabalhadores (UGT-PE). Trabalhadores terceirizados e da construção civil também aderiram ao movimento e integram a passeata com o objetivo de defender os direitos trabalhistas das respectivas categorias.
De acordo com Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical de Pernambuco, o objetivo do ato é sinalizar a importância da valorização dos direitos dos trabalhadores.“Estamos aqui porque nesse momento de crise, a pauta trabalhista está trancada. Nossas reivindicações de todos os anos estão sendo esquecidas por conta da corrupção”, reclama. Segundo ele, o movimento é apartidário e busca, exclusivamente, alertar os representantes do Governo para a pauta dos trabalhadores.
A passaeata segue em direção ao Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife. Representantes das centrais sindicais desejam se reunir com representantes da Casa Civil. “Desde a posse do governador Paulo Câmara, não houve discussão com as centrais sindicais sobre os direitos dos trabalhadores”, alega Júnior.
Segundo a assessoria de comunicação da Casa Civil, os trabalhadores permaneceram por cerca de 10 minutos em frente ao Palácio do Campo das Princesas, mas não organizaram uma comissão para negociações com representantes do Governo, apesar da disponibilidade para diálogo. De acordo com Rinaldo Júnior, os planos de formar uma comissão foram desfeitos devido à ausência do governador do Estado. "Paulo Câmara está há 344 dias sem fazer nenhuma reunião com os trabalhadores das centrais sindicais. Não queremos ser atendidos por intermediários do Governo", pontua, referindo-se às reuniões com o secretário executivo de coordenação da Casa Civil, Marcelo Canuto.
Na próxima sexta (11), as centrais sindicais se reúnem novamente para planejar novas mobilizações. "O nosso objetivo é fazer uma renião com Paulo Câmara, portanto vamos avaliar as possibilidades de novas manifestações até que os trabalhadores sejam ouvidos pelo governador", frisa Júnior.
Fonte: G1 - 10/12/2015
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