UGT/SP anuncia seminário para fevereiro de 2016

Publicado em: 19/11/2015
UGT/SP anuncia seminário para fevereiro de 2016
A UGT/SP vai realizar seu primeiro seminário dias 25 e 26 de fevereiro de 2016. O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Carlos Motta, durante reunião da Executiva Estadual , neste dia 18, na Capital paulista. O evento faz parte da consolidação da Central em todo o Estado. A entidade tem avançado com organização e planejamento. O presidente também informou que a UGT/SP será instalada, em breve, num prédio localizado no bairro de Pinheiros, na cidade de São Paulo.

120 participantes

Participaram do encontro cerca de 120 dirigentes das mais representativas categorias paulistas. Entre elas: comerciários, bancários, GCM, Minérios, Educação Física, Padeiros, Motofretista, condutores, saúde, ferroviários e asseio e conservação.

Ricardo Patah, presidente da UGT Nacional, frisou em seu pronunciamento: “A UGT precisa desta estadual instrumentalizada. Seus dirigentes são determinados e venceram as mais diversas dificuldades para consolidá-la. O momento caótico pelo o Brasil passa exige que nós estejamos unidos com São Paulo para protegermos os empregos e direitos, enfrentar riscos e apresentar alternativas para ajudar o Brasil a sair da crise”.

Antônio Augusto de Queiroz (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar-Diap) e João Guilherme Vargas Neto (Consultor Sindical) foram os palestrantes. Eles falaram sobre “Trabalhadores e o Congresso Nacional” e “ Ação Sindical na Atual Conjuntura”, respectivamente.

Compactos das exposições

Toninho do Diap – “É muito importante a fundação e o crescimento da UGT São Paulo. Neste encontro quero trazer uma avaliação da conjuntura nacional e sob tudo chamar para a importância do trabalho local das entidades sindicais. A população mora nos Estados, moram nos municípios, há uma série de instâncias colegiadas que devem ter, por necessidade, efetiva participação das entidades sindicais. Isso, para construir políticas públicas que podem ser replicadas no plano nacional. Então, a ideia é, exatamente, fazer com que a UGT São Paulo atue numa dimensão, além da corporativa. Na verdade, as entidades sindicais têm de atuar nas dimensões política, jurídica e social. Para cumprir este papel é importante mobilizar o maior contingente organizado em todo O Estado de São Paulo. Também com o objetivo de chamar a atenção para a formação política e para participação. Vivemos um momento de crise econômica, de recessão e de dificuldades. Isso pode ter reflexos sobre as relações de trabalho um eventual desemprego. Os Sindicatos precisam reagir, pressionar o governo para que adote políticas públicas no sentido da retomada do crescimento econômico, da geração do emprego e distribuição de renda”.

Vargas Neto – “Eu me sinto em casa nesta primeira reunião da direção estadual da UGT em São Paulo, porque se trata da ativação de um destacamento importante do movimento sindical que representa categorias muito importantes na vida econômica do estado, do País. É um passo que procura firmar algumas ideias fundamentais para a ação sindical. A necessidade da resistência à crise, às dificuldades em defesa do interesse dos trabalhadores, à busca constante da representatividade hoje muito importante. A relação entre a direção e a base e o esforço pela unidade de ação devem ser valorizados. Nesse sentido, a iniciativa do presidente Motta de convocar e organizar essa reunião é um iniciativa que vai ao encontro dessas necessidades”.

Motta: expectativas

Depois de várias participações, por meio de perguntas feitas aos palestrantes, e questionamentos junto à mesa diretiva, o presidente Motta finalizou: “Hoje é o nascimento da UGT São Paulo. Hoje começamos a funcionar na prática. Contamos com a participação de todos os nossos 350 Filiados para participar da construção e do aperfeiçoamento da nossa Central. As mesmas expectativas nós temos com a UGT Nacional. Atuamos na economia paulista, a mais próspera do País, apesar da crise. Por isso, nosso potencial de crescimento é enorme.Com planejamento estratégico, o emprego, a renda, a qualidade de vida e as condições de trabalho dos trabalhadores paulistas terão mais um forte instrumento de luta: a União Geral dos Trabalhadores do Estado de São Paulo!”.

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