Desemprego cai para 4,9% em setembro, a menor taxa para o mês da história
A taxa de desemprego registrou um leve
recuo em setembro para 4,9%. Em agosto, o desemprego estava em 5%. A
variação não foi considerada estatisticamente significativa, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Ainda assim, foi a
menor taxa para o mês de setembro em toda a série histórica iniciada em
2002.
O resultado ficou no piso do intervalo
das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam
um resultado entre 4,90% a 5,30%, com mediana de 5,10%.
A redução na taxa de desemprego teve
mais uma vez ajuda da migração de pessoas para a inatividade. Não houve
aumento no número de ocupados em setembro ante agosto. Pelo contrário, a
população ocupada teve ligeiro recuo de 0,2%, o equivalente a 36 mil
postos de trabalho a menos. Do mesmo modo, a população desocupada
encolheu, 3,1%, ou seja, menos 38 mil pessoas à procura de emprego. A
faixa que aumentou foi a da população inativa, em 0,7%, devido à chegada
de mais 133 mil pessoas na inatividade.
Na comparação com setembro do ano
passado, o número de ocupados diminuiu 0,4% (91 mil vagas a menos),
enquanto a população desocupada caiu 10,9% (com menos 145 mil pessoas na
fila do desemprego). No mesmo período, o número de inativos subiu 3,7%,
o equivalente a 690 mil pessoas a mais na inatividade.
Rendimento. O rendimento médio real dos
trabalhadores teve alta de 0,1%, para R$ 2.067,10, e cresceu 1,5% em
relação a setembro de 2013, quando era de R$ 2.035,62.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 48,4 bilhões em setembro, resultado considerado estável em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2013, a massa cresceu 0,9%.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 48,4 bilhões em setembro, resultado considerado estável em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2013, a massa cresceu 0,9%.
Já a massa de renda real efetiva dos
ocupados totalizou R$ 48,7 bilhões em agosto, uma alta de 0,4% em
relação a julho. Na comparação com agosto de 2013, houve aumento de 1,9%
na massa de renda efetiva. (Com informações da Agência Estado)
Fonte: Estadão.
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