Emprego formal perde fôlego e julho tem pouca geração de vagas
O Globo
om a economia praticamente estagnada, foram criados em julho pouco mais de 10 mil empregos com carteira assinada, segundo fontes do governo, menos da metade dos empregos criados em junho, quando o mercado formal registrou 25,3 mil novos postos de trabalho. Os números do emprego formal serão divulgados oficialmente nesta quinta-feira e o resultado deve confirmar o pior desempenho desde julho de 1999, quando foram geradas 8.057 vagas.
No mês passado, o mercado de trabalho foi fortemente afetado pelo fechamento de vagas e demissões na indústria, sobretudo no ramo automotivo, o que se repete pelo quarto mês consecutivo.
Segundo os números preliminares do emprego formal, a indústria, que havia eliminado 28,5 mil empregos em junho, virou o mês passado com saldo negativo de cerca de 15 mil. Os demais setores registraram saldos positivos, mas bem abaixo da média.
Com esses números, o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho deve ser pior do que espera o mercado. A Consultoria Tendências prevê criação de 14 mil empregos. Já o Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos (Depec) do Bradesco estima para julho a geração líquida de 30 mil postos de trabalho.
Segundo o economista Rafael Bacciotti, da Tendências, não há reversão nos indicadores econômicos que apontem uma melhoria substancial no mercado de trabalho, mas a expectativa é que as contratações continuem superando as demissões nos próximos meses.
— Devemos ter uma ligeira melhora no segundo semestre, com um Produto Interno Bruto (PIB) um pouco melhor — disse o economista do Depec, Leandro Câmara Negrão.
Na visão de técnicos do governo, a desaceleração do mercado de trabalho — que começou em março — atingiu em julho “o fundo do poço”. Em agosto e setembro, a expectativa é que o ritmo dos cortes seja reduzido, para atender as encomendas do fim de ano. No primeiro semestre do ano, foram criadas 588.671 vagas com carteira assinada, considerando dados ajustados (fora do prazo).
Em setembro, o Ministério do Trabalho deve revisar mais uma vez para baixo a meta de geração de empregos de 1,1 milhão para este ano. A meta inicial do governo era 1,5 milhão de postos, mas em junho a pasta reduziu essa estimativa, projetando o mesmo resultado de 2013.
No mês passado, o mercado de trabalho foi fortemente afetado pelo fechamento de vagas e demissões na indústria, sobretudo no ramo automotivo, o que se repete pelo quarto mês consecutivo.
Segundo os números preliminares do emprego formal, a indústria, que havia eliminado 28,5 mil empregos em junho, virou o mês passado com saldo negativo de cerca de 15 mil. Os demais setores registraram saldos positivos, mas bem abaixo da média.
Com esses números, o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho deve ser pior do que espera o mercado. A Consultoria Tendências prevê criação de 14 mil empregos. Já o Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos (Depec) do Bradesco estima para julho a geração líquida de 30 mil postos de trabalho.
Segundo o economista Rafael Bacciotti, da Tendências, não há reversão nos indicadores econômicos que apontem uma melhoria substancial no mercado de trabalho, mas a expectativa é que as contratações continuem superando as demissões nos próximos meses.
— Devemos ter uma ligeira melhora no segundo semestre, com um Produto Interno Bruto (PIB) um pouco melhor — disse o economista do Depec, Leandro Câmara Negrão.
Na visão de técnicos do governo, a desaceleração do mercado de trabalho — que começou em março — atingiu em julho “o fundo do poço”. Em agosto e setembro, a expectativa é que o ritmo dos cortes seja reduzido, para atender as encomendas do fim de ano. No primeiro semestre do ano, foram criadas 588.671 vagas com carteira assinada, considerando dados ajustados (fora do prazo).
Em setembro, o Ministério do Trabalho deve revisar mais uma vez para baixo a meta de geração de empregos de 1,1 milhão para este ano. A meta inicial do governo era 1,5 milhão de postos, mas em junho a pasta reduziu essa estimativa, projetando o mesmo resultado de 2013.
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